ah gente, me deixa;

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sábado, 28 de maio de 2011

"Zê"

De um dia para o outro as perguntas são as mesmas, mas as respostas não lembram nem ao menos a grafia e as antigas reticências.
"O que tem para amanhã?" "Trabalho de língua portuguesa, prova de geografia..." e, de repente, "O que tem para amanhã?" "Escolha profissional, vestibular, contas pra pagar, emprego para se arranjar, casamento pra perder..." e mais à frente, o Blitzkrieg Bop continua, "O que tem para amanhã?" "fracasso, tristeza, pequenos sonhos e microscópicas conquistas deixadas pra lá..." até que finalmente, "O que tem para amanhã?" "Acho que perdi o prazo, hoje já era o último dia."

-Nem tanto e outras crises de inexistência

"'Zês' infinitos, perseguindo a geração que já não era vazia, pois não deixava espaços em branco, os preenchia prontamente com quaisquer que fossem os corações. Para onde foram os credenciados para a casa de detenção? Enterrados em solo francês, já não havia quem os pudesse tocar. Lembraremos. Bem, apaguem as luzes!"

ZzzzzZzzZZZZZzz

Um comentário:

  1. Adorei o texto Bia, é uma das maiores verdades que já li, a vida é isso aí mesmo.
    E como vc escreve bem.

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