ah gente, me deixa;

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quinta-feira, 2 de junho de 2011

NÃO HÁ VAGAS nesse MUNDO GRANDE

Se em meu coração não cabem minhas dores, como nele caberão minhas alegrias? Serão elas tão pequenas? Serão elas menores que o sofrimento? Não tenho o peito vazio, mas cheio. Lotado. Transborda do que não devia ter. Interrogações crescendo, vindo, de pequeninas, consumindo o que não sei mais se é ser.
Se no poema não há vagas, como posso em meu coração as criar?



> Mundo Grande +
Não há vagas +
Nem tanto e outras crises de inexistência.

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