ah gente, me deixa;

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Ponha uma guitarra aqui.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Traga-os aqui

Depois de um tempo é perceptível que amores são barulhos de teclas e uma tela. Tudo tão estranho quanto fotografias alegres ilustrando comentários tristes. Mas o doce ritmo é tão doce quanto deve ser e horas, minutos ou qualquer unidade são incomensuráveis por vocação quando dedos se mexem com pouca destreza intencionando poucas alterações no silêncio que toda madrugada deve preservar.
Depois de um tempo são só amigos imaginários e uma ou outra conversa, todas fugazes. Depois de um tempo, é só o tempo trabalhando. E ele deve. O tempo passando leva tudo consigo, leva até o que eu mesmo imploro para não me deixar. Mas essa é a vocação. Ele deve.


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