ah gente, me deixa;

≠]

Ponha uma guitarra aqui.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Amargando Jane

Jane vivia num mundo de pernas pro ar. O mundo via Jane sempre de pernas abertas. Jane sabe tudo da vida. Espere, Jane não sabe viver. Velha história, um cara encontra uma cara nova e é algo de se espantar. Muita rima, pouca Jane.
Multiplica-se, metamórfica a pequena. Grande, salta alto e assalta depressa. Bate carteiras; mas não tanto quanto seu pobre coração apanha.
Ocitocina e outros termos que excitam neurônios apressados. Ei, garotinha, salve sua vida... Isso é... Rock and Roll?
Ritmo latino, caribenho ou... Bem, eles falam outra língua, e quantas línguas! Entrelaçam-se, chega a ser belo de admirar. Cinquenta centavos, abraços grátis. Sempre se perde, essa perdida havia perdido toda a moral. Ética é outra coisa, as ruas querem pra sobreviver. Viver, rindo. Não faça piada das minhas, Jane.
Tiete, correndo para a estação de rádio mais bonita da cidade, mas ainda presa na estação de trem de linhas mais embaralhadas. Uma praia no final de semana, pegar ondas era o plano, mas no plano da realidade as de rádio já cumpriam algum papel.
Menino, assim você esfria a garotinha da história. Abra o que foi fechado e observe uma nova era. Acho que a pequena encontrou uma razão, mas por qual razão ela a teria encontrado logo num par? Decepção, Jane, desde os cinco anos, que... Talvez não sejam cinco, mas Freud acreditaria; esqueça.
O fato de certa notabilidade é que nada acontecia enquanto tudo passava por ali.
Durante o dia trabalhava pro metrô e à noite trabalhava nos metros próximos à estação. De certa forma, de madrugada trabalhava para si. Mas espere, conte-se, Jane.


Nenhum comentário:

Postar um comentário