ah gente, me deixa;

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Saudade

De repente, amor vira saudade, ou saudade de ter saudade ou saudade de amar por amar ou nem isso, ou só isso e tudo isso que nem é bom nem ruim. Ou o amor se transforma em raiva, ou medo, ou mais amor, ou muito amor e amor que nem é mais. Ou tudo isso. Ou tudo isso sem ser correspondido ou sendo muito correspondido ou nem existindo. Então chamarei algo que me console, que me desola pra me confortar novamente, algo que não se perca com o tempo nem seja inconstante como minha dor, algo que valha a canção. A canção. E vejo que chamo quem mais me amou por não se dedicar à mim, mas sendo por mim. De repente, amor vira chave e eu abro portas....

Pleonasmo recreativo

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